
Shailene Woodley interpreta Hazel Grace, garota que basicamente
vive a rotina de transitar entre sua casa e a clínica de oncologia. Motivada
por sua mãe, Hazel começa a participar de um grupo de apoio a pessoas com câncer, local onde
conhece Augustus Waters (Ansel Elgort), rapaz que já enfrentou a doença, mas carrega consigo uma grande força de espírito.
Receosa no início, a garota vai gradativamente se
apaixonando por Gus, que apresenta a ela uma nova perspectiva de vida dentro
das limitações do diagnóstico. À medida que cresce a paixão dos dois, aumenta
também a tensão imposta pela doença, e a produção vai criando suas reviravoltas
e surpreendendo.
O roteiro assinado pela dupla Scott Neustadter e Michael H.
Weber é bem balanceado, preocupado com a fidelidade, pois utiliza frases de
impacto do livro, quase como um monólogo, e distingue bem a personalidade de
seus protagonistas. Em meio ao drama, ainda há espaço para algumas piadas e um humor negro que definitivamente arranca risadas.
Com esse texto em mãos, o diretor Josh Boone obtém um ótimo
resultado sobre como a doença afeta os jovens. Lançando mão de recursos visuais,
como caixas de texto que surgem na tela quando o casal troca mensagens, o
diretor consegue uma identificação com o público e trata o assunto não de forma
melancólica, mas sim com a intenção de se extrair algo de bom, mesmo diante da
pior das situações.
Além de um bom material de base e cineastas competentes no
comando da adaptação, o longa conta com um casal de protagonistas entregue aos
seus papéis. Ansel Elgort vive um típico garoto popular, extrovertido,
amigo e determinado; Shailene Woodley desponta como uma das melhores atrizes de
sua geração e personifica as dificuldades de uma paciente terminal com exatidão.
Entre momentos de romance e a tensão do drama, a produção emociona
e transmite uma bela mensagem. Numa época em que muitas relações são identificadas
por aparência ou status, o filme diz que o verdadeiro amor surge de onde menos
se espera, cresce diante da adversidade e pode representar um infinito dentro
de dias numerados.
Tua crítica foi bem positiva e bem escrita.
ResponderExcluirAinda não senti vontade de assistir o filme. Li o livro, achei bom, mas não a ponto de ser marcante ou mesmo de me aguçar a vontade de ir ao cinema. O que achei legal aqui é que tu fez uma boa observação sobre receber uma bela mensagem de uma história que tinha tudo para ser melancólica e triste.
Muito obrigado, Nanda. Fico feliz em saber que você gostou do meu texto. Caso assista ao filme, aguardo suas impressões aqui neste espaço.
ResponderExcluirComo sua namorada sou suspeita pra dizer que seu texto é maravilhoso e que o filme me arrancou muitas lágrimas!
ResponderExcluirSim, é suspeita, mas é bom saber que meu texto representa tudo isso. rsrs. Realmente, é um filme comovente.
ResponderExcluirMão no queixo forever, my dear!
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