
Com Dwayne Johnson, o The Rock, no papel principal, o filme mostra
Hércules vagando pelas terras gregas como um mercenário. O motivo pelo qual o
herói chegou a este ponto é contado em flashbacks, o que permite, no tempo
presente, o desenvolvimento do personagem em questões emocionais. O uso de
cenas do passado é também o apoio para narrar os feitos dos 12 trabalhos, como
a luta com a Hidra de Lerna ou com o Leão de Nemeia.
O grego é acompanhado por um grupo de outros mercenários
(uma amazona, um guerreiro calado e letal...), fator que traz diversidade às
batalhas, pois cada um apresenta características importantes para o complemento
das cenas. Não só pelas particularidades, o elenco de apoio é ótimo, pois conta
com atores que imprimem personalidade aos papéis.
Numa de suas andanças, Hércules é convocado pelo rei da
Trácia para conter uma Guerra Civil. Como o exército do reino foi reduzido em
meio a tantos conflitos, o herói tem pouco tempo para treinar fazendeiros e
comerciantes na arte da guerra. Seja no
treinamento ou nas lutas, percebe-se uma influência de 300 e Gladiador na
produção, visto que, além da força, o guerreiro é
um estrategista na formação do front de
batalha.
Com ênfase neste ponto, a direção de Brett Ratner é certeira,
porque amplia a noção do expectador em relação à guerra ao optar por tomadas aéreas
e utilizar espaços naturais para a criação. A ajuda de um inspirado Design
de Produção, que montou cenários reais num set da Hungria, e de um ótimo uso da
tecnologia 3D, principalmente na profundidade, torna a experiência ainda mais
realista.
Empolgado com o que considera o trabalho de sua vida, Dwayne
Johnson se entrega ao papel, alternando entre a força, a inteligência e o drama
de maneira competente. Com certeza, a construção do personagem é amparada por um
bom roteiro, que flui com piadas oportunas, reviravoltas e com a veracidade da lenda
de Hércules, enaltecida pela lábia de seu sobrinho Iolaus. O texto brinca com a
mitologia, com a aparição de Hidras e Centauros, e põe à prova a atuação
do herói em meio às crescentes tentativas de explicar as ações dos deuses.
Para você que conhece a lenda, as realizações de um Semideus, o longa propõe ir mais além.
É a oportunidade de conhecer o homem que a criou e, por que não, tomar
conhecimento de parte da formação da mitologia grega.
Amo mitologia e gosto muito da lenda de Hércules. Mas não consigo me desapegar daquela imagem do ator do seriado Hercules: The Legendary Journeys. E sabe, não gosto muito do The Rock. Mas vou assistir porque adoro esse tipo de filme.
ResponderExcluirTambém gosto muito de mitologia. O Kevin Sorbo ficou marcado pelo papel, bem como a Lucy Lawless pela interpretação de Xena. Ambos os seriados eram ótimos ao utilizar os mitos gregos, e foi legal quando fizeram um encontro dos personagens.
ExcluirComo o filme é uma releitura de Hércules, do homem após a história mais conhecida, a mitologia tem um papel secundário. No entanto, me identifiquei com a versão, em virtude de uma aula de Filosofia que tive na faculdade sobre a construção dos mitos.
Depois de assistir, aguardo suas impressões.
Acho interessante mitologia e amo o Dwayne Johnson, acho um ator muito competente e carismático. O filme não é ruim, The Rock ficou excelente no papel, mas nada como assistir um filme da Marvel para empolgar e aflorar nosso lado nerd.
ResponderExcluirDwayne Johnson é um ator que sempre procura fazer o melhor, demonstrando grande envolvimento em seus papéis, e isso já é uma parcela importante de seu carisma. Estou ansioso para vê-lo como Adão Negro no filme do Shazam.
ExcluirApesar de ser também adaptação de uma HQ, a proposta deste Hércules é distinta do padrão Marvel, mas é inegável que ela vem construindo um sólido universo cinematográfico. Para quem acompanha quadrinhos, alguns longas são realmente empolgantes e fazem bem ao lado nerd.